O WhatsApp Pay é a novidade do momento e, com a mesma promessa do Pix, ele surgiu para facilitar ainda mais os pagamentos seguros feitos de forma virtual.
Faz poucas semanas que o WhatsApp liberou essa modalidade de pagamentos pela plataforma, sendo que ela se baseia na possibilidade de realizar transferências em dinheiro, através do aplicativo.
Mas, por ser algo tão simples e fácil de fazer, é comum que surja a dúvidas: será que é mesmo seguro? E qual é melhor, o WhatsApp Pay ou Pix?
Então, continue com a gente e descubra como funciona cada uma dessas tecnologias, e se são seguras ou não para você usar!
Como funciona o WhatsApp Pay
O WhatsApp Pay precisou da aprovação do Banco Central para funcionar, e essa aprovação ocorreu em outubro de 2020.
As plataformas de iniciadores de pagamento (PISP), servem para fazer todo o trâmite envolvido entre o pagador e o recebedor do dinheiro. Mas eles não possuem nenhum acesso direto às contas das partes envolvidas.
Por isso, para que você possa utilizar o serviço do WhatsApp Pay, será necessário se cadastrar, onde deverá informar os dados do seu cartão de débito (Mastercard ou Visa), e que deve ser de algum dos bancos que participam do serviço. São eles: Mercado Pago, Bradesco, Nubank, Banco Inter, Banco do Brasil e vários outros.
Depois disso, é possível utilizar a plataforma dentro das próprias conversas do seu WhatsApp, não sendo necessário nem mesmo sair do aplicativo para realizar a transferência!
Basta clicar em anexar no chat da conversa da pessoa para a qual a transação será feita, e procurar a opção “pagamento”. Pronto! Então, é só inserir o valor, e o WhatsApp cuida de todo o resto!
Além disso, é necessário lembrar que não basta apenas ter o dados do cartão em mãos, e que ele pertença a uma dessas instituições. Mas será necessário também ter acesso à conta bancária para conseguir cadastrar a chave de acesso. Aliás, essa é uma forma de aumentar ainda mais a segurança dos detentores dos cartões.
O que é o PIX e como funciona?
O lançamento do Pix foi no mês de novembro de 2020, pelo próprio Banco Central do Brasil. Desde então, tem se tornado a principal plataforma de pagamentos utilizada pelos brasileiros.
O serviço surgiu com a proposta de possibilitar a realização de transferências bancárias dos usuários a qualquer hora do dia, sem um limite, em todos os dias da semana, e com recebimento do valor na hora, sem custar nada (diferente das transações entre bancos).
Portanto, desde o momento em que os desenvolvedores começaram a idealizar o Pix, eles queriam criar uma forma de simplificar os pagamentos e as transferências bancárias, tornando o processo muito mais rápido, prático e sem custo.
Então, eles conseguiram um serviço onde o valor é creditado no mesmo instante na conta de quem receberá o valor, em um processo de poucos passos.
Para utilizar, o serviço do Pix fica disponível dentro do aplicativo do seu banco, sendo necessário se cadastrar e criar a sua “chave do Pix” (pode ser seu CPF, CNPJ, seu e–mail ou seu número de celular).
É essa chave que permitirá que você faça e receba as transações, sendo necessário fornecê-la quando alguém for transferir um valor para você.
Essa característica é a principal do Pix, e a responsável por todo o sucesso do serviço até então. Afinal de contas, nunca tivemos nada parecido com o Pix antes.
Portanto, em um momento onde esse processo era feito através de TEDs e DOCs, o Pix ganhou destaque e veio para ficar!
Pix e WhatsApp Pay são seguros?
Com certeza, essas duas ferramentas são sim seguras! Afinal de contas, no Brasil, nenhum serviço que funcione para transações financeiras recebe aprovação sem a autorização do Banco Central.
Ou seja, as duas ferramentas passaram por testes muito rigorosos, para garantir a segurança dos usuários.
No caso do WhatsApp Pay, ele fica integrado dentro do WhatsApp, que já possui um sistema de criptografia ponta a ponta, com a finalidade de proteger todas as informações, tanto de conversas, como das transações financeiras realizadas pelo app.
O Pix, por sua vez, utiliza uma tecnologia também de ponta que serve, especificamente, para garantir a proteção de todas as transações realizadas por dentro dos aplicativos dos bancos.
Para evitar fraudes e golpes, fique atento e nunca forneça seus dados pessoais para qualquer pessoa. Principalmente se pedirem o seu número de telefone, CPF ou a sua chave do PIX.
Mas, no quesito segurança, e a preocupação que pode surgir sobre ficar registrando dados do seu cartão em aplicativos (como no caso do WhatsApp), pode ficar tranquilo!
Nem o próprio aplicativo consegue ter acesso aos seus dados e às suas conversas. E tudo fica muito bem protegido!
Vale a pena usar?
Essas ferramentas surgiram por conta do grande salto tecnológico que estamos vivenciando. Hoje, tudo o que facilita a vida, gere comodidade, rapidez e agilidade nas transações, é muito bem-vindo, não é mesmo?
Vamos deixar para trás as burocracias, e as taxas absurdas cobradas para fazer transferências entre bancos! Enfim, tudo isso agora é possível com os serviços do tipo Pix e WhatsApp Pay.
Como você pode notar, existem, sim, algumas diferenças entre as duas ferramentas. Mas, no geral, elas possuem o mesmo objetivo, que é agilizar e facilitar a vida dos usuários.
Ou seja, mesmo que pareçam ser concorrentes, elas servem como uma forma de otimizar o dia a dia das pessoas que precisam realizar esse tipo de operação. Dessa forma, tudo fica mais rápido, seguro e sem custo nenhum!
Se você faz parte desse grupo de pessoas, que realiza muitas transferências e quer evitar a burocracia e as taxas, então, sim, vale muito a pena!
Aliás, você pode se cadastrar e utilizar as duas plataformas, sem problema nenhum! Afinal, nem sempre você possui o número de WhatsApp da pessoa para a qual fará a transferência.
Por isso, o Pix pode muito bem suprir essa lacuna a qualquer momento do dia ou da noite.