É um bom momento para fazer um financiamento? Confira aqui!

Tomar a iniciativa de fazer um financiamento é um passo muito importante no seu planejamento financeiro. Por isso, elaboramos esse artigo para tirar todas suas dúvidas. Pandemia, economia instável, insegurança, os preços estão subindo… O cenário atual não está muito favorável, não é mesmo? Nesse contexto todo, você deve estar se perguntando se é um […]

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Tomar a iniciativa de fazer um financiamento é um passo muito importante no seu planejamento financeiro. Por isso, elaboramos esse artigo para tirar todas suas dúvidas.

Pandemia, economia instável, insegurança, os preços estão subindo… O cenário atual não está muito favorável, não é mesmo? Nesse contexto todo, você deve estar se perguntando se é um bom momento para fazer um financiamento.

Em suma, você deve considerar uma série de aspectos antes de tomar essa decisão. Além disso, muitas vezes, também precisa considerar fatores externos às suas finanças pessoais.

Por isso, trouxemos este post com orientações, buscando responder à seguinte pergunta: é um bom momento para fazer um financiamento? Então, se esta também é a sua dúvida, confira tudo o que elaboramos para você!

Financiamento e o cenário atual

Apesar das incertezas provenientes da pandemia do novo Coronavírus, dados de 2020 mostram que houve um aumento na procura pelo financiamento de imóveis. Isso pode ter sido decorrente de alguns fatores como:

  • A valorização maior da casa própria em função das normas de isolamento social, fazendo com que as pessoas buscassem mais por ambientes próprios, e com conforto.

Muitas atividades migraram de seus ambientes originais para dentro de casa, como o trabalho, estudo, lazer.

Com isso, houve a necessidade de adequação do espaço para se adaptar à nova rotina. Aliás, em muitos casos, houve a necessidade de reformas para melhorar os espaços domésticos;

  • Com a mudança de comportamento de muitas pessoas em relação ao morar, durante a restrição social, muitas delas acabaram optando por sair dos grandes centros em busca de cidades mais tranquilas, ou até mesmo o campo;
  • A opção pelo financiamento ao invés do aluguel, já que os reajustes dos contratos de aluguel foram expressivos por causa da inflação;
  • Melhores possibilidades de financiamento devido à queda da taxa básica de juros, a Selic, para a mínima histórica, que fez com que os financiamentos ficassem mais baratos, embora o valor dos imóveis tenha aumentado;
  • Com o depósito do auxílio emergencial nas poupanças dos brasileiros, a poupança, que financia o crédito imobiliário, teve uma sequência de captações recorde.
  • A demanda reprimida, de pessoas que não compraram imóveis nos últimos anos em virtude do contexto socioeconômico, e foram influenciadas pelos fatores acima.

O que considerar antes de realizar um financiamento

Para decidir se é ou não uma vantagem realizar um financiamento do seu imóvel, é importante considerar, no mínimo, três fatores. São eles:

  1. O custo do financiamento: ele está reduzido, e isso aumenta o poder de compra do consumidor. Afinal de contas, pelo mesmo valor da prestação, existe a possibilidade de dar um incremento no volume de recursos advindos do empréstimo, permitindo acessar opções com maior valor. Além disso, com o custo reduzido, há uma diminuição do comprometimento da renda familiar;
  2. A taxa básica de juros (Selic): como a Selic serve de base para a maior parte dos investimentos de baixo risco. Antes, era muito mais vantajoso aplicar o dinheiro em renda fixa, ao invés de quitar o financiamento. Porém, hoje em dia, isso não está mais ocorrendo devido à redução da taxa;
  3. A relação entre o valor da prestação e o valor do aluguel: é importante comparar o custo mensal entre os dois modelos. Assim, será mais fácil para tomar a decisão do que é mais propício para o seu caso.

Algumas recomendações e tendências em 2021

Um fator importante, é analisar as taxas de juros dos financiamentos que diferentes instituições financeiras oferecem. Mesmo a Selic estando em seu menor patamar histórico, as taxas de juros dos bancos são maiores que ela.

Utilize o site do Banco do Central, para comparar as taxas de juros que diferentes bancos cobram em financiamento de imóveis até 500 mil reais.

É interessante dar uma boa entrada no financiamento. O ideal é que seja de, pelo menos 30% do valor do imóvel se você já tiver, ou puder esperar até conseguir.

Com isso, o prazo do financiamento reduz e, consequentemente, os juros que você pagará também. Geralmente os bancos pedem, no mínimo 20% do imóvel, para realizar o financiamento, no caso dos imóveis usados.

Além disso, os bancos maiores lançaram modalidades inéditas de financiamento imobiliário em 2020. Você deve procurar entender a taxa de juros que irá contratar com o financiamento, se ela será prefixada ou atrelada a algum indicador, como o IPCA ou a poupança.

Quando os financiamentos são atrelados a indicadores prefixados, eles são mais vantajosos, e valem mais a pena para os horizontes de curto prazo.

Pois se os índices definidos subirem repentinamente, a sua parcela se disparará. Aí, você terá que conseguir mais dinheiro para amortizar o seu financiamento.

A tendência é que as taxas de juros dos financiamentos devem seguir na mesma dinâmica da taxa Selic, sofrendo um leve aumento. Contudo, isso não vai gerar tantas mudanças.

Existe uma expectativa de ocorrer aumento nas taxas de juros, e nos preços dos imóveis nos próximos anos. Desse modo, 2021 pode ser um bom momento para comprar um imóvel para morar, antes que essas elevações aconteçam.

Conclusão

Então, podemos concluir que é um momento bom para fazer um financiamento. Mas é necessário ter cautela. Afinal de contas, um financiamento é uma decisão que impactará a sua vida financeira e da sua família.

Portanto, tome esta decisão quando tiver certeza de onde e como quer morar durante anos, considerando, inclusive o tamanho do imóvel.

A melhor estratégia é pesquisar bastante, para encontrar o preço ideal para o seu bolso, considerando tudo o que apresentamos neste artigo.

Além disso, quando for negociar o financiamento, já ter uma referência de preço. Assim, você terá capacidade de argumentação durante a negociação.

Gostou do artigo? Conheça também outras estratégias para organizar suas finanças.

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