Tipos de ações – confira aqui, quais são os principais tipos e as características de cada um deles.
A decisão de começar a investir o seu dinheiro em ações, é um passo muito importante. Afinal de contas, através desses investimentos, você poderá fazer com que o seu dinheiro “trabalhe” para você.
Assim, em curto, médio ou longo prazo, você terá o retorno financeiro desejado.
Entretanto, é preciso conhecer um pouco melhor o assunto, antes de iniciar qualquer tipo de aplicação.
Na realidade, é necessário conhecer mais a fundo o que são as ações. Por isso, para te ajudar, elaboramos um post completo, com todas as informações sobre esse assunto para você! Então, continue com a gente, para conferir tudo!
O que são ações?
Em primeiro lugar, é muito importante entender o significado de ações. Esse é um termo que se ouve falar muito, mas nem todos sabem de fato traduzir o seu sentido em palavras.
As ações são cotas ou pequenas parcelas de uma empresa. Ou seja, corresponde a uma fração do capital social de uma organização.
Ao comprar ação na Bolsa de Valores, a pessoa passa a ser sócio daquele negócio. Desse modo, ela também compartilha dos riscos, dos lucros e também dos prejuízos.
Existem vários tipos de ações, para que diferentes sócios ou acionistas comprem essas parcelas, e possam fazer parte do negócio.
Podemos citar como exemplo a Petrobras. Ela é uma empresa de capital aberto, que se divide em mais de dez milhões de ações.
Dessa forma, qualquer pessoa que comprar uma ou mais ações, será dono de uma parcela da empresa correspondente ao número de ações que possui.
Porém, quem detém o maior número, terá mais vantagens, como maior parcela na distribuição de dividendos, por exemplo, que corresponda ao seu volume de ações da empresa, dentre outros benefícios.
Principais tipos de ações
Depois de entender melhor o significado, e como funciona uma ação, chegou o momento de conhecer quais são os principais tipos de ações disponíveis no mercado.
Afinal, quem pretende investir em ações, deve conhecer melhor sobre o assunto, e quais são os principais tipos existentes.
Ações ordinárias (ON)
Vamos começar falando da ação ordinária. O investidor que compra esse tipo de ação, tem direito ao voto. Além disso, ele pode participar das tomadas de decisões dentro da organização também. Ou seja, ele pode ajudar a decidir os rumos do negócio.
Contudo, só é possível ter esse tipo de voz ativa dentro da empresa o acionista que realizar maior investimento. Em outras palavras, o investidor terá mais poder em seu voto, se ele tiver um valor considerável, aplicado nas ações daquela empresa.
Sendo assim, aqueles que possuem pouca participação nas ações de determinada empresa, não terão tanta visibilidade em uma assembleia de votos.
Ações preferenciais (PN)
Para aqueles que buscam por um retorno financeiro com mais liquidez, ou querem tornar o seu investimento em uma boa fonte de renda, a dica é buscar por ações preferenciais.
Ela não te dará o mesmo poder de negociação como a ação ordinária. Entretanto, um sócio preferencial pode receber mais dividendos, e demais compensações referentes aos ganhos da empresa.
Dessa forma, é interessante você ter uma boa estratégia para entrar nesse mercado e encontrar um investimento bom, que possa te proporcionar uma renda passiva.
Units
As ações Units são representadas através de um código numérico. Neste caso, é o número 11. Esse modelo de ação é bastante interessante, pois oferece ao usuário a possibilidade de adquirir um pacote, onde há ações ordinárias e também preferenciais.
Nesse caso, o acionista terá as vantagens dessas duas modalidades. Ou seja, ele pode tanto atuar nas decisões, como receber valores em dinheiro de um jeito mais prático.
Normalmente, esse tipo de ação costuma atrair mais olhares, por conta dos benefícios estratégicos que ela proporciona ao acionista.
Contudo, o peso de cada ação, ON ou PN, dependerá exclusivamente da empresa, pois é ela quem determina.
Outras classificações
Para quem já está acostumado a lidar com o mercado financeiro, mais especificamente na área de investimentos, sabe que é bastante comum o uso de termos em inglês para se referir a um tipo de atividade, ou determinar algum conceito relacionado a ações.
Enfim, a seguir iremos apresentar a definição dos termos mais comuns dentro desse universo das ações: Blue Chips, Small Caps e Mid Caps.
Cada uma dessas classificações possui características especificas, as quais servem para designar segmentos diferentes dentro das organizações. Confira mais abaixo:
Blue Chips
O primeiro termo são as empresas do tipo Blue Chips. Esse é um termo com origem no jogo de pôquer.
Afinal de contas, nessas partidas, as fichas com maior valor são chamadas de Blue Chips. Assim como dentro do setor de investimento, onde as principais empresas recebem essa nomenclatura.
É bastante comum que as empresas com essa classificação sejam as mais valorizadas no mercado financeiro. Desse modo, a sua liquidez costuma ser a mais elevada. Bem como também são considerados investimentos seguros e consolidados.
Claro que o seu preço dentro do mercado pode sofrer variações com tempo. Entretanto, é muito difícil a empresa falir. Por isso, são ótimas opções de negócio para se comprar ações.
Small Caps
Essa é a classificação que recebem as empresas pequenas, em fase embrionária, que chegaram recentemente ao mercado.
Entrar em um investimento como este pode ser muito lucrativo. Mas também pode se tornar um grande risco.
Afinal, você precisa estar ciente de que a ação adquirida sobre essa empresa pode render bastante.
Assim como também pode não trazer o retorno desejado. Pois é uma empresa quem ainda não se consolidou no mercado, que não oferece tanta segurança quanto as Blue Chips.
Esse tipo de investimento é considerado arriscado, mas vale muito a pena quando dá certo!
Mid Caps
Se até o momento, falamos sobre as pequenas e as grandes empresas. Agora, valor falar sobre as médias. No mercado financeiro, esse tipo de negócio recebe a classificação de Mid Caps, onde temos empresas com excelente potencial para crescer.
São empreendimentos que estão em fase de desenvolvimento, que buscam se tornar possíveis Blue Chips.
Dessa forma, os acionistas que investem nessas empresas têm a possibilidade de lucrar com crescimento do negócio, caso as ações dessa empresa comecem a render cada vez mais no mercado.
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